Conheça 5 ferramentas digitais indispensáveis para engajar os alunos e transformar suas aulas em experiências criativas, colaborativas e memoráveis.
Quando a tecnologia deixou de ser ameaça e virou aliada
Por muito tempo, eu achava que tecnologia só atrapalhava.
Enquanto eu tentava conduzir uma discussão literária, os celulares piscavam, as telas chamavam mais atenção do que qualquer frase bem construída.
Foi só quando parei de combater e comecei a integrar as ferramentas digitais à minha prática que tudo mudou.
Não foi de um dia para o outro.
Foram tentativas, erros, ajustes — e, no meio desse caminho, descobri que as telas não afastavam os alunos da leitura; elas podiam ser pontes.
Pontes entre o texto e a vida deles, entre a análise e a criação, entre o silêncio e a autoria.
Hoje, quero compartilhar as cinco ferramentas que mais transformaram minha forma de ensinar.
Cada uma delas abriu um novo caminho para a aprendizagem acontecer — de forma viva, colaborativa e encantadora.
1. Canva — Criatividade a serviço da leitura
Descobri o Canva num momento de cansaço: precisava reinventar as atividades de interpretação, mas não tinha tempo para começar do zero.
Foi aí que percebi como ele podia tornar qualquer texto mais atraente: transformei um conto literário em uma apresentação visual com trechos, ícones, perguntas e cores.
Os alunos pararam de apenas responder e começaram a debater, rir, discordar.
A leitura ganhou forma, cor e presença na sala de aula.
O que você pode fazer com o Canva:
- Atividades visuais de interpretação de texto
- Infográficos com análises de personagens e enredos
- Fichas de leitura personalizadas
Quer aplicar? Veja o passo a passo completo no artigo Como usar o Canva para criar atividades de interpretação de texto.
2. Padlet — Construção coletiva de conhecimento
O Padlet revolucionou meus trabalhos em grupo.
Antes, tudo era feito às pressas, com um ou dois alunos trabalhando e o resto assistindo.
Com o Padlet, a turma inteira passou a construir murais digitais colaborativos, comentando, curtindo e enriquecendo o trabalho uns dos outros.
Cada projeto virou uma espécie de “livro coletivo” da turma — cheio de vozes e olhares diferentes.
O que você pode fazer com o Padlet:
- Jornais literários da turma
- Murais de resenhas e indicações de leitura
- Mapas colaborativos de contextos históricos ou biografias de autores
Quer aplicar? Veja o passo a passo completo no artigo Como usar o Padlet para projetos colaborativos em sala de aula.
3. Notion — Escrita colaborativa e organização criativa
Comecei a usar o Notion para organizar minhas próprias leituras, mas logo percebi seu potencial para o trabalho com os alunos.
Criei páginas compartilhadas para a turma anotar impressões sobre os livros, escrever resenhas coletivas, organizar cronogramas de leitura e até registrar vocabulário novo.
Foi como dar à turma um grande caderno digital, sempre acessível e em constante construção — e isso deu sentido ao processo.
O que você pode fazer com o Notion:
- Cadernos de leitura colaborativos
- Quadros de resumos, resenhas e fichamentos
- Diário de leitura com espaço para comentários entre colegas
- Planejamento de projetos literários e oficinas de escrita
Dica extra: Comece criando um modelo simples de página (com seções como: autor, enredo, personagens, citações favoritas, opiniões) e duplique para cada livro trabalhado.
4. Mentimeter — Engajamento em tempo real
O Mentimeter me mostrou que participação não é uma questão de personalidade, e sim de contexto.
Quando transformei a revisão de leitura em um quiz ao vivo, até os mais silenciosos começaram a disputar quem acertava primeiro.
As respostas apareciam na tela, os gráficos dançavam, e a energia da sala mudou completamente.
O que você pode fazer com o Mentimeter:
- Quizzes ao vivo sobre livros e autores
- Avaliação diagnóstica divertida
- Ativação de conhecimentos prévios antes da leitura
Quer aplicar? Veja o passo a passo completo no artigo Como usar o Mentimeter para engajar os alunos com quizzes ao vivo
5. Google Forms — Avaliar sem sufocar
Avaliar leitura deixou de ser um peso quando comecei a usar o Google Forms.
Em vez de pilhas de provas decoradas, passei a receber respostas únicas, pessoais e profundas.
Os gráficos automáticos ajudam a enxergar padrões e dificuldades, e o tempo de correção caiu drasticamente.
O que você pode fazer com o Google Forms:
- Avaliações de leitura com perguntas abertas e fechadas
- Questionários diagnósticos sobre gêneros literários
- Autoavaliações da experiência de leitura
Quer aplicar? Veja o passo a passo completo no artigo Como usar o Google Forms para avaliar a leitura de um livro.
Escolher ferramentas é escolher caminhos
Essas ferramentas não substituem a literatura — elas a amplificam.
Quando bem usadas, criam espaços onde o texto ganha voz, cor e movimento.
E quando os alunos percebem que podem construir sentido de forma ativa, a leitura deixa de ser tarefa e volta a ser descoberta.
Leve essa transformação para a sua sala
Na Comunidade L.E.R., você encontra tutoriais, modelos prontos e atividades aplicáveis com essas e outras ferramentas digitais — tudo pensado para professoras que desejam unir metodologias ativas e leitura de forma leve, criativa e estratégica.
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