A voz de Ailton Krenak ressoa como alerta ancestral: nossa relação com a natureza não é só ecológica, é ética, política e espiritual. Selecionamos trechos de Ideias para Adiar o Fim do Mundo para provocar seus alunos — não apenas a pensar, mas a sentir a urgência e a responsabilidade de habitar este planeta.
Essa atividade propõe uma interpretação profunda, criativa e transformadora — com escrita autoral, roda de diálogo e aplicação prática com metodologias ativas L.E.R.
Trechos selecionados
- “Fomos nos alienando desse organismo de que somos parte, a Terra, e passamos a pensar que ele é uma coisa e nós, outra: A Terra e a humanidade.”
- “É uma distopia: em vez de imaginar mundos, a gente os consome. Depois que comermos a Terra, vamos comer a Lua, Marte e os outros planetas.”
- “Tudo é natureza. O cosmos é natureza. Tudo em que eu consigo pensar é natureza.”
Confira mais trechos do livro aqui: Os 10 melhores trechos do livro “Ideias para adiar o fim do mundo”, de Ailton Krenak
Atividade de interpretação
- O que significa nos alienarmos do organismo do qual fazemos parte?
- Qual crítica Ailton faz ao consumismo em relação à exploração planetária?
- Como entender a afirmação de que “tudo é natureza”? Você concorda?
- Reescreva o primeiro trecho como manifesto em voz coletiva (“Nós somos parte…”).
- Proposta final de escrita: escreva uma carta como se fosse a Terra despertando. O que ela reclamaria? E o que pediria?
Gabarito comentado
- Que deixamos de nos perceber como parte integrante da natureza, e criamos uma cisão falsa entre humanidade e Terra.
- Ele denuncia que consumimos sem medida: exploramos tanto que, futuramente, até outros planetas virarão alvo.
- Entender que não somos entidades separadas: tudo no universo é parte de um todo vivo.
- Manifesto coletivo deve refletir interdependência, linguagem poética e ação compartilhada.
- Resposta autoral; avalia sensibilidade, coerência com os trechos e profundidade de pensamento.
Vamos pensar diferente!
Metodologias ativas – L.E.R. em ação
Início da aula:
Inicie com uma provocação no quadro:
“Se você pudesse escutar o mundo, o que ele diria?” — silêncio, escuta e registro.
Desenvolvimento do conteúdo:
- Crie estações temáticas: um grupo debate alienação e consumo, outro explora identidade como parte da natureza, outro prepara o manifesto coletivo.
- Produzam um vídeo-poema, um rádio escolar ou um cartaz manifesto como resultado da leitura coletiva.
Fechamento:
Roda de compartilhamento: como essas ideias mudam sua relação com os estudantes? Com o planeta?
Exponha os materiais em murais digitais ou físicos da escola.
💡 L.E.R.: Leitura que engaja e revoluciona!
Aqui, a leitura ativa vira posicionamento — um gesto de empatia e rebeldia poética diante da crise ambiental.
A ação nasce da reflexão, e o estudante se torna autor do próprio sentido.
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