Metodologias Ativas na Língua Portuguesa: como aplicar na prática com leveza

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Francine Ramos

Ensinar com leveza é possível. Despertar o amor pela leitura também.

Descubra como aplicar metodologias ativas no ensino de Língua Portuguesa, com base em autores como Piaget, Freire e Vygotsky. Práticas reais para sua sala de aula.

As metodologias ativas na Língua Portuguesa são uma ferramenta poderosa para transformar o aluno em protagonista do seu próprio aprendizado. Como defendem autores como Jean Piaget, Paulo Freire e Vygotsky, o ensino ganha mais sentido quando o estudante participa ativamente do processo.

Muito antes de se tornarem tendência, as metodologias ativas já dialogavam com a essência do ato de educar: colocar o estudante como sujeito do próprio aprendizado. Como bem afirmou Jean Piaget, “O principal objetivo da educação é criar pessoas capazes de fazer coisas novas e não simplesmente repetir o que as gerações anteriores fizeram.”

No ensino de Língua Portuguesa, essa perspectiva transforma profundamente a forma como trabalhamos leitura, escrita e gramática.

O que são metodologias ativas?

São abordagens pedagógicas em que o aluno participa ativamente da construção do conhecimento. John Dewey, um dos precursores do conceito, defendia que “a aprendizagem ocorre através da experiência direta e da reflexão sobre essa experiência”. Ou seja: o aluno aprende quando faz, pensa, discute, constrói e reconstrói.

Como aplicar na prática?

  • Aprendizagem baseada em projetos: inspirada por Dewey e Freire, propõe que o estudante investigue temas de interesse, partindo de textos reais e contextos próximos.
  • Sala de aula invertida: o aluno estuda previamente (com textos, vídeos ou podcasts) e a aula se torna um espaço de diálogo e produção.
  • Ensino por pares: inspirado por Vygotsky e sua teoria da Zona de Desenvolvimento Proximal, envolve a interação entre colegas para troca de saberes e desenvolvimento conjunto.

Essas práticas não anulam o papel do professor — ao contrário: fortalecem sua atuação como mediador e planejador estratégico. Como diz Paulo Freire, “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção.”

Na minha mentoria para professores de Língua Portuguesa, ensino como aplicar metodologias ativas na prática, de forma viável, respeitando o contexto real da escola pública.